domingo, 15 de fevereiro de 2015

YGGDRASIL

Oi,

Não resisti e usei de novo o desenho de André Só. Nela voces localizam, facilmente os Nove Mundos criados, segundo a Mitologia Nórdica. divirtam-se.

Logo voltaremos às divertidas sagas dos deuses! 
                                   
Vamos lembrar, a pronúncia de: “ö” -  aberto, como “ó”
                                                     “a” – aberto, como “á”
                                                     “j” – “i”





A ÁRVORE DA VIDA

 “Conheço um freixo chamado Ygdrasil
Uma árvore imensa em meio a bruma branca,
Dela escorre o orvalho que cai nos vales.
Firme, mantém-se sempre verde
Acima da sagrada fonte de Urdh”
                 “Völuspa”Poetic Edda – relato de Sybila, a vidente


Yggdrasil, a Árvore da Vida, cresceu no centro do universo para sustentar os Nove Mundos do Universo, tornando-se assim o Eixo do Mundo. Um freixo de tamanho colossal, nascido no abismo de Ginnungagap, no encontro do gelo e do fogo, para equilibrar o Universo entre o caos e a ordem. Uma árvore de tal magnitude que não podia ser vista, como um todo, por nenhum olho de qualquer ser que nela habita. 

Nasceu nos Anos Escuros dos Tempos Antigos, durante a Criação relatada por Sybila (a vidente) e levou muitas eras desenvolvendo-se. Esta árvore veio a ser totalmente diferente de todas as outras em qualquer dos mundos que sustenta. Esta árvore agigantada flutua no espaço. Suas raízes não estão embasadas em solo algum, tampouco enterradas na areia ou na terra. Alguns mundos se fixaram em suas raízes, outros no tronco e nos galhos. Uma raiz sustenta Nifelheim, o Mundo do Gelo Eterno. Outra, o Mundo dos Gigantes do Gelo, Jötunheim, abaixo deste, o Poço de Mímir. Na terceira raiz, ao lado de Jötunheim está Muspell, o Mundo dos Gigantes do Fogo e abaixo deste, o Poço de Urdh ou Wyrd (sabedoria).

                                                            NORNES - internet

No subterrâneo destes três mundos abaixo nas raízes de Yggdrasil, está Svarttalfár, o Mundo dos Anões e dos Elfos Escuros, e abaixo fica o Mundo dos Mortos, Helheim ou Hel. 
O topo da copa de Yggdrasil, também conhecido como Leard (doador de paz), foi reservada a Ásgard, o Mundo dos Deuses Aesir. Vaneheim, o Mundo dos Deuses Vanir (Vanires), ao lado de Ásgard, é o mundo dos deuses antigos, de antes dos Aesir. Älfenheim ou Ljossalheim, o Mundo dos Elfos da Luz, está logo abaixo de Ásgard e Vaneheim, uma localização exatamente oposta a Svarttalfár. 


                                                                               ILUSTRAÇÃO DO SUBMUNDO - RETIRADO DA INTERNET

Quatro anões foram designados para sustentar o céu, acima de Ásgard, e marcar os pontos cardeais: Nordhri (norte), Sudhri (sul), Austri (leste), Vestri (oeste). No centro do eixo vertical encontra-se Midgard, a Terra do Meio (a Terra Média), o mundo dos homens que quase encosta em Vaneheim, cujos deuses regem o a natureza na terra.
Os mundos intercalados em vários níveis no espaço, separados por desertos desolados, montanhas, frio e escuridão, vales, abismos e rios são intercalados por pontes. Sendo a mais famosa Bifrost (Arco-Íris) usada pelos deuses e seres sobrenaturais, ligando o céu e a terra. As outras pontes podiam ser frágeis e suspensas sobre os abismos e vales, finas como uma lâmina de espada ou resistentes como Gjallarbru (a Ponte do Eco), que leva ao portal Helgrid ou Valgrid, na entrada de Hel.

Em Nifelheim nasceu um dragão, e a ele foi dado o nome Nidhogg. Aí, porém, haviam se instalado os gigantes, e como não quiseram dividir suas terras com este animal igualmente enorme, o expulsaram de seus domínios. Nidhogg então passou a residir na raiz que sustenta Nifelheim e passou a roê-la a fim de desalojar os gigantes. Isso viria a enfraquecer Yggdrasil o que teria um papel importante no Ragnarök.

Na copa de Yggdrasil, na sua rama mais alta, pousou uma sábia águia, Hräsvelr. Tinha, entre seus olhos, um falcão com o nome de Vederfolner. No tronco da Árvore Cósmica, nasceu um esquilo e ele foi chamado de Ratatösk. Este se dedica a correr tronco acima, tronco abaixo, passando notícias falsas e insultos do dragão para a águia e da águia para o dragão Nihung, semeando a discórdia entre eles. Também quatro cervos corriam pelas ramas de Yggdrasil.
Nos frutos deste magnífico freixo, conta-se, estavam as respostas de todas perguntas da humanidade bem como trazer-los de volta a vida e curar todos os males. Nas suas folhas, as Nornes, deusas do destino, gravavam em runa, o destino dos deuse, do Universo e de todos os seres. Este destino, porém podia der alterado pelo livre arbítrio. Portanto Yggdrasil, a Árvore da Vida, representava a todos, o início e fim de tudo, a fonte da vida, a sabedoria divina, o alimento da alma e do corpo, o consolo do coração nos momentos difíceis, o remédio que tudo curava e o destino de tudo.

Dada a importância desta árvore, as três deusas Nornes, passam a viver junto ao poço de Urd, e regam suas raízes todas as manhãs. Desta maneira evitam que ela se debilite, proporcione vida longa à Yggdrasil e equilíbrio aos Nove Mundos. Estas deusas, uma anciã, Urdh; uma jovem, Verdandhi; e uma adolescente, Skuld; representam o passado, o presente e o futuro, respectivamente.



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